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Demografia

Demografia

Mais de 95% da população japonesa tem origem no arquipélago. Os japoneses são descendentes de povos jomon, yayoi e ainus que se estabeleceram no arquipélago nipônico durante milhares de anos. Os Jomons foram os primeiros a desenvolver civilização no arquipélago, o povo nômade Yayoi se estabeleceu na região Central do Japão, e os Ainus ao Norte do país.[65]

A população do Japão é estimada em 127,4 milhões de pessoas.[66] Em geral, ela é bastante homogênea, sendo quase toda composta por japoneses, as minorias são os ainus, um povo indígena nativo do país, e os estrangeiros que vão ao país em busca de emprego.[65]

A expectativa média de vida no país é uma das mais elevadas do mundo, 81,25 anos,[67] mas essa população está rapidamente envelhecendo como resultado do grande número de nascimentos posterior à Segunda Guerra Mundial seguido por uma queda na taxa de natalidade no final do século XX. Assim, em 2004, cerca de 19,5% da população tinha mais de 65 anos.[68]

As mudanças na demografia trouxeram uma série de questões sociais, em particular um provável declínio da força de trabalho e o aumento dos custos com a seguridade social. Nota-se também que uma parcela dos jovens prefere não formar famílias quando adultos.[69] Prevê-se um declínio da população japonesa para 100 milhões até 2050 e 64 milhões em 2100.[68] Demógrafos e planejadores governamentais, no momento, debatem como lidar com este problema.[69] A imigração e o incentivo à natalidade são por vezes sugeridos como uma solução para proporcionar trabalhadores jovens que possam sustentar o envelhecimento da população.[70][71] A imigração, contudo, não é uma medida popular.[72] Segundo o ACNUR, em 2007, o Japão aceitou apenas 41 refugiados para reassentamento, enquanto os Estados Unidos aceitaram 50.000.[73]

O país sofre com a alta taxa de suicídio.[74][75] Em 2009, o número de suicídios ultrapassou 30 mil pessoas pelo décimo segundo ano seguido,[76] sendo a principal causa de morte entre pessoas com menos de 30 anos de idade.[77]

Imigração e emigração

Em 2004 o Ministério da Justiça do Japão estimou o número de estrangeiros legais em quase dois milhões sendo estes principalmente coreanos, chineses, taiwaneses, brasileiros e filipinos. As outras minorias são, peruanos, norte-americanos, ingleses, tailandeses, australianos, canadenses, indianos, iranianos, russos, entre outros.[78]

Entretanto o número real de estrangeiros é incerto devido a existência de muitos imigrantes ilegais.[79] A maioria dos brasileiros residentes no Japão são nikkei (descendentes de japoneses ou cônjuges de nipo-brasileiros) que vivem e trabalham legalmente e são conhecidos pelos japoneses como dekasseguis. O Brasil passou a receber imigrantes japoneses em 1908. A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1930 e se fixou sobretudo em São Paulo. Hoje, a população nipo-brasileira é de quase 1,5 milhão de pessoas, formando a maior colônia de descendentes de japoneses do mundo. Muitos desses brasileiros de origem japonesa ou cônjuges têm imigrado ao Japão em busca de melhores condições de vida, formando uma comunidade de cerca de 300 mil pessoas no Japão.[80]

Religião

As maiores estimativas para o número de budistas e xintoístas no Japão são de 84-96% da população, representando um grande número de crentes em um sincretismo dessas duas religiões.[6][81] No entanto, essas estimativas baseiam-se em pessoas com uma associação com um templo, ao invés do número de pessoas que realmente seguem a religião. O professor Robert Kisala da Universidade de Nanzan sugere que apenas 30% da população do país se identifique como pertencente de alguma religião.[82]

O taoísmo, o confucionismo e o budismo da China também têm influenciado as crenças e os costumes japoneses. A religião no Japão tende a ser sincrética por natureza e isso resulta em uma variedade de práticas, tais como pais e filhos celebrando rituais xintoístas, os estudantes rezando antes dos exames, casais celebrando um casamento em uma igreja cristã e funerais sendo realizados em templos budistas. Uma minoria (2.595.397 de pessoas ou 2,04% da população) professam o cristianismo.[83] Além disso, desde meados do século XIX, numerosas seitas religiosas (Shinshūkyō) surgiram no Japão,[84] como a Tenrikyo e Aum Shinrikyo (ou Aleph).[85]

Idiomas

Mais de 99% da população fala o japonês como primeira língua.[66] É uma língua aglutinante distinguida por um sistema de honoríficos refletindo a natureza hierárquica da sociedade japonesa, com formas verbais e vocabulários particulares que indicam o estatuto relativo do falante e do ouvinte. Segundo um dicionário japonês Shinsen-kokugojiten, palavras baseadas no chinês compõem 49,1% do vocabulário total, as palavras indígenas são 33,8% e empréstimos outros 8,8%.[86]

Os sistema de escrita utilizados são o kanji (caracteres chineses) e dois conjuntos de kana (silabários com base em caracteres chineses simplificados), bem como o alfabeto latino e os numerais arábicos. As línguas Ryukyuan, também fazem parte da família das línguas japônicas a que pertence japonês, são faladas em Okinawa, mas poucas crianças aprendem estas línguas.[87] A língua ainu está em extinção, com apenas alguns idosos falantes nativos remanescentes em Hokkaido.[88] A maioria das escolas públicas e privadas exigem a participação dos estudantes em cursos de japonês e inglês.[89]

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